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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

O rio do Rio Joanes, responsável por 40% do abastecimento de água de Salvador e Região Metropolitana

O rio do Rio Joanes, responsável por 40% do abastecimento de água de Salvador e Região Metropolitana, que nasce no município de São Francisco do Conde, no Recôncavo, e desemboca na Praia de Buraquinho, em Lauro de Freitas, está bastante deteriorado e sua situação se agrava a cada dia.

Os esgotos de condomínios de luxo, das comunidades ribeirinhas e os resíduos das indústrias situadas próximas ao rio são os principais fatores de contaminação. "A sociedade não valoriza este importante patrimônio, não cuida, não protege e não fiscaliza o uso impróprio pelas empresas, fazendas, órgãos públicos etc", critica o ambientalista e secretário executivo do Conselho Gestor da APA Joanes Ipitanga, Caio Mário Vieira.

Em entrevista ao Metro1, Caio explicou ainda que existem partes do rio que não estão completamente poluídas. "Da nascente do rio até as barragens de captação de água para abastecimento de Salvador, Polo Petroquímico de Camaçari e Simões Filho, a ...Ver mais
O rio do Rio Joanes, responsável por 40% do abastecimento de água de Salvador e Região Metropolitana, que nasce no município de São Francisco do Conde, no Recôncavo, e desemboca na Praia de Buraquinho, em Lauro de Freitas, está bastante deteriorado e sua situação se agrava a cada dia.

Os esgotos de condomínios de luxo, das comunidades ribeirinhas e os resíduos das indústrias situadas próximas ao rio são os principais fatores de contaminação. "A sociedade não valoriza este importante patrimônio, não cuida, não protege e não fiscaliza o uso impróprio pelas empresas, fazendas, órgãos públicos etc", critica o ambientalista e secretário executivo do Conselho Gestor da APA Joanes Ipitanga, Caio Mário Vieira.

Em entrevista ao Metro1, Caio explicou ainda que existem partes do rio que não estão completamente poluídas. "Da nascente do rio até as barragens de captação de água para abastecimento de Salvador, Polo Petroquímico de Camaçari e Simões Filho, a situação está controlada, embora sem a necessária proteção estratégica, em razão de ser um manancial de abastecimento de uma capital e de sua Região Metropolitana", relatou.

Atualmente, não existem projetos de preservação ou de revitalização da Bacia do Joanes, apenas obras iniciadas em alguns municípios, cujos efeitos futuros podem ser positivos para o rio.

No mês de maio, o Rio Joanes foi alvo de ação ambiental envolvendo mutirão de limpeza e plantio de mudas de espécies nativas em suas margens. Aproximadamente uma tonelada de lixo foi recolhida, e o material reaproveitável foi encaminhado para reciclagem pela Cooperativa Amigos do Planeta.

 

Fonte de sobrevivência

O que ainda garante a sobrevivência de quem depende do Joanes é a manutenção das barragens, que tem como consequência a venda da água e a remuneração de muitos empregados. Mas os pescadores e marisqueiros que dependiam do rio precisaram procurar outra atividade -- ou pelo menos uma outra fonte para garantir seu sustento. "A degradação das bacias expulsou os peixes, seus pescadores, suas marisqueiras, seus pássaros e mamíferos, batráquios, répteis, crustáceos, além dos seus microorganismos benéficos, transformando as calhas em grandes depósitos de esgoto", explicou Caio Vieira. As informações são do Metro1.

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