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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Mãe lamenta assassinato "a troco de nada" e "por merreca" de jornalista


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Crime aconteceu no estacionamento do supermercado Bompreço, na av. ACM

27.05.2013 | Atualizado em 27.05.2013 - 20:41
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Da Redação
Cinco pessoas foram ouvidas pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) sobre o homicídio do jornalista Sandro Ferreira Santos, 28 anos, morto com uma facada na noite de sexta-feira no estacionamento supermercado do Bompreço da avenida ACM. 
A mãe da vítima lamentou a morte do filho por "uma merreca". "Imagine você receber a notícia de que seu filho faleceu a troco de nada? De uma merreca? R$ 11 é uma merreca", disse à TV Bahia Maria José Ferreira, que perdeu o filho único. "Eu quero que encontre o culpado ou os culpados. Ninguém morre assim por causa de R$ 11".
O suspeito pelo crime é um guardador de carros que trabalhava no estacionamento do local.  "Ele trabalhava apenas no local, como organizador da fila de táxi, como lavador de carro, mas não tinha qualquer vinculação com o supermercado", diz o delegado Marcelo Sansão.

A polícia já teve acesso às gravações das câmeras de segurança interna. De acordo com informações da 1ª Delegacia Territorial (DT/Barris), as imagens passam por tratamento e devem ajudar a desvendar como ocorreu a discussão entre o jornalista e os funcionários.
A vítima foi esfaqueada por um guardador de carros identificado pela polícia como Coveiro e Pasta Pura na noite da sexta-feira (24) por volta das 21h no estacionamento do supermercado. O incidente ocorreu após uma discussão entre Sandro e a atendente Lucimara Alves dos Santos para reivindicar um crédito de R$ 11,98 que ficou pendente em uma compra de iogurtes.
Na confusão, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado porque a funcionária torceu o pé e Sandro teve um mal estar por causa de uma gastrite nervosa. No caminho para a ambulância, quando estava em uma cadeira de rodas, Sandro foi surpreendido pelo guardador de carros que deu uma facada em seu pescoço. Um funcionário do Bompreço contou ao CORREIO que o assassino era amigo de uma das atendentes e que ficou revoltado com a grosseria do cliente na discussão.
Familiares ainda reclamam do sumiço da mochila do jornalista, com um notebook dele. A polícia diz que vai investigar se foi roubada. A mãe de Sandro, a servidora pública Maria José Pinheiro, 47, disse que vai entrar com uma ação  contra a rede de supermercados. “Nada vai devolver a vida dele, mas a supervisão (do mercado) tem culpa nisso. Vou botar o mercado na Justiça”. Em nota, o Bompreço informou apenas que está colaborando com as investigações e que vai prestar todos os esclarecimentos à polícia.

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