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Atirador é primo de integrante do PCC e namorada já estaria jurada de morte, segundo testemunha
Da Redação
Um depoimento de uma testemunha reforçou a hipótese
de que que o funkeiro Daniel Pellegrine, o MC Daleste, tenha sido morto
em um crime passional. O relato foi divulgado nesta quarta-feira (17)
pela TV Record.
A testemunha diz que a pessoa que matou Daleste é um
ladrão conhecido de um bairro de Sumaré, primo de um integrante da
facção criminosa PCC e que atirou contra o funkeiro porque soube que ele
estava tendo um romance com sua namorada. Ainda segundo o depoimento, a
namorada desta pessoa já estaria jurada de morte pelo caso com Daleste -
a facção encomendou a morte da moça para um prazo de 15 dias. O
atirador também seria "julgado" pela facção.
Segundo a testemunha, o atirador foi ao show de MC
Daleste com amigos no dia do crime. Durante o show, foi chamado de
"corno" pelos companheiros, que disseram "olha o cara que pegou sua
mina". Diante disso, ele teria atirado.
A testemunha disse à polícia que suas denúncias têm
base em uma conversa que teve com um amigo em 12 de julho - essa pessoa
pode ajudar nas investigações. O depoente disse ainda que o atirador não
esperava que o caso fosse ter a repercussão que atingiu.
Uma simulação do crime será feito nesta quinta-feira
pela polícia de Campinas, que quer esclarecer questões como de onde
partiu o tiro, qual foi a trajetória da bala e qual foi a arma. As
principais testemunhas não estarão presentes, como acontece em
reconstituições.
A simulação terá peritos, fotógrafos e desenhistas
para traçar uma planta exata do local. O trailer do palco também será
usado pela polícia.
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