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Na simulação com quatro candidatos, presidente caiu de 58% para 30% de intenção de voto estimulada
18.07.2013 | Atualizado em 18.07.2013 - 21:06
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Estadão Conteúdo
O ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva seria até
37% mais forte do que a presidente Dilma Rousseff como candidato do PT à
Presidência, se a eleição fosse hoje. Isso porque Lula teria 11 pontos
porcentuais a mais do que Dilma em um dos cenários testados pela
pesquisa nacional Ibope, feita em parceria com o jornal O Estado de S.
Paulo entre quinta-feira e domingo passados.
No cenário estimulado com quatro candidatos à
Presidência, Dilma tem 30% das intenções de voto, contra 22% de Marina
Silva (sem partido), 13% de Aécio Neves (PSDB) e 5% de Eduardo Campos
(PSB). Caso o PT decidisse substituir a candidatura de Dilma pela do
ex-presidente, contra os mesmos adversários, Lula chegaria a 41%, e os
adversários ficariam, respectivamente, com 18%, 12% e 3%.
Por comparação, a intenção de votos de Lula é 37%
maior que a de Dilma Rousseff. Nesse cenário, a vantagem do candidato do
governo/PT em relação à segunda colocada, Marina Silva, seria de apenas
8 pontos com Dilma como candidata, e de 23 pontos com Lula na disputa.
Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo publicada nesta
quinta-feira, o ex-presidente disse a petistas que é “burrice” segmentos
do partido falarem em “Volta, Lula”.
Em um outro cenário, com cinco candidatos à
Presidência, Dilma fica com 29% das intenções de voto, contra 21% de
Marina e 12% de Aécio. Os três perdem um ponto porcentual com a entrada
no páreo do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa. O
magistrado chega a 6%, contra 5% de Eduardo Campos. Nesse segundo
cenário, trocando-se Dilma por Lula, o candidato do PT cresce dez pontos
e chega a 39%. Marina cai para 17%, Aécio permanece com 12%, Barbosa
fica com 6%, e Campos cai a 3%.
Espontânea
A primeira pergunta do Ibope sobre a sucessão pediu ao eleitor que dissesse em quem ele votaria se a eleição fosse hoje, mas não apresentou opções. Nessa resposta, dita espontânea, Dilma ficou com 16% das intenções de voto, contra 12% de Lula, 5% de Aécio, 4% de Marina, 3% de Joaquim Barbosa, 3% de José Serra (PSDB), 1% de Eduardo Campos e 1% de Geraldo Alckmin (PSDB). Outros 40% dos brasileiros não souberam dizer espontaneamente o nome de um candidato a presidente, e 13% responderam que votariam em branco ou anulariam. Demais nomes somaram 1%.
A primeira pergunta do Ibope sobre a sucessão pediu ao eleitor que dissesse em quem ele votaria se a eleição fosse hoje, mas não apresentou opções. Nessa resposta, dita espontânea, Dilma ficou com 16% das intenções de voto, contra 12% de Lula, 5% de Aécio, 4% de Marina, 3% de Joaquim Barbosa, 3% de José Serra (PSDB), 1% de Eduardo Campos e 1% de Geraldo Alckmin (PSDB). Outros 40% dos brasileiros não souberam dizer espontaneamente o nome de um candidato a presidente, e 13% responderam que votariam em branco ou anulariam. Demais nomes somaram 1%.
Em comparação à pesquisa feita pelo Ibope em março,
Dilma perdeu mais da metade sua intenção de voto espontânea. Ela tinha
35% de citações na pesquisa anterior, contra 16% agora. A perda de
eleitores coincide com a queda abrupta da popularidade da presidente
após as manifestações de rua ocorridas desde junho.
Histórico
No único cenário estimulado que é comparável ao da pesquisa de março, Dilma também despencou. Na simulação com quatro candidatos, ela caiu de 58% para 30% de intenção de voto estimulada. Ao mesmo tempo, Marina cresceu 10 pontos: de 12% em março, para 22% em julho. Aécio ganhou 4 pontos: de 9% para 13%. Campos oscilou de 3% para 5%. Também foi notável a expansão do voto nulo e branco.
No único cenário estimulado que é comparável ao da pesquisa de março, Dilma também despencou. Na simulação com quatro candidatos, ela caiu de 58% para 30% de intenção de voto estimulada. Ao mesmo tempo, Marina cresceu 10 pontos: de 12% em março, para 22% em julho. Aécio ganhou 4 pontos: de 9% para 13%. Campos oscilou de 3% para 5%. Também foi notável a expansão do voto nulo e branco.
Entre março e domingo passado, a taxa dos que não
votariam em nenhum dos candidatos dobrou de 9% para 18% - mais um
reflexo do descontentamento dos eleitores com os políticos. O
crescimento de Marina se explica, em parte, pela inversão das
preferências dos eleitores mais ricos.
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