Notícias
Foi discutida na noite desta
quarta-feira (17), a obrigatoriedade do ensino da história e cultura
afro-brasileira e africana em todas as escolas públicas e particulares,
durante o seminário realizado pelo Projeto Akpalô Nossa História, no
Terminal Turístico Mãe Mirinha de Portão.
De acordo com a autora do projeto a pesquisadora do Programa
Descolonização e Educação (Prodese), da UNEB - Rosângela Accioly, o
Akpalô tem como objetivo abrir perspectivas e reflexões sobre a Lei
10.639.03, que discute a importância do patrimônio civilizatório
africano-brasileiro e indígena no cotidiano escolar do município.
Presente no evento, o secretário de Educação de Lauro de Freitas,
Edmilson Pereira, destacou a importância da implantação da Lei nas
escolas do município. “Introduzir na matriz curricular das escolas não é
simples, mas vamos inserir de maneira gradativa, porque a Lei precisa
ser cumprida”, afirma Pereira.
“É um momento importante para Lauro de Freitas, pois o Projeto Akpalô
contribui para o resgate oral das tradições culturais afro-brasileiras e
indígenas, devolvendo autoestima a população de maioria negra”,
ressaltou a secretária de Cultura e Turismo de Lauro de Freitas, Márcia
Tude.
O seminário contou com a apresentação do Grupo Cultural Bankoma,
desfile de penteados Afro com Negra Jhô, roupas da Mada Negrif e a
palestra sobre o racismo e anti-racismo no cotidiano escolar, ministrada
pela consultora da Unesco - Oficina Regional de Educação para América
Latina e Caribe/Orealc (2005), Dra. Eliane Cavalleiro.
Participaram também do evento, parte da programação das comemorações
aos 51 anos de Lauro de Freitas, a vereadora Aline Oliveira, a
vice-prefeita de Salvador Célia Sacramento, o chefe de gabinete da
Secretaria Estadual de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), Ataide
Lima, o superintendente da Secretaria Estadual de Justiça, Cidadania e
Direitos Humanos (SJCDH), Ailton Ferreira, além de professores, gestores
e a sociedade civil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário