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quinta-feira, 18 de julho de 2013

Projeto Akpalô contribui para a educação e cultura de Lauro de Freitas

Notícias

Postado 18 de Julho de 2013 às 14:37
Foi discutida na noite desta quarta-feira (17), a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileira e africana em todas as escolas públicas e particulares, durante o seminário realizado pelo Projeto Akpalô Nossa História, no Terminal Turístico Mãe Mirinha de Portão.
De acordo com a autora do projeto a pesquisadora do Programa Descolonização e Educação (Prodese), da UNEB - Rosângela Accioly, o Akpalô tem como objetivo abrir perspectivas e reflexões sobre a Lei 10.639.03, que discute a importância do patrimônio civilizatório africano-brasileiro e indígena no cotidiano escolar do município.
 
Presente no evento, o secretário de Educação de Lauro de Freitas, Edmilson Pereira, destacou a importância da implantação da Lei nas escolas do município. “Introduzir na matriz curricular das escolas não é simples, mas vamos inserir de maneira gradativa, porque a Lei precisa ser cumprida”, afirma Pereira.
 
“É um momento importante para Lauro de Freitas, pois o Projeto Akpalô contribui para o resgate oral das tradições culturais afro-brasileiras e indígenas, devolvendo autoestima a população de maioria negra”, ressaltou a  secretária de Cultura e Turismo de Lauro de Freitas, Márcia Tude.
 
O seminário contou com a apresentação do Grupo Cultural Bankoma, desfile de penteados Afro com Negra Jhô, roupas da Mada Negrif e a palestra sobre o racismo e anti-racismo no cotidiano escolar, ministrada pela consultora da Unesco - Oficina Regional de Educação para América Latina e Caribe/Orealc (2005), Dra. Eliane Cavalleiro.
 
Participaram também do evento, parte da programação das comemorações aos 51 anos de Lauro de Freitas, a vereadora Aline Oliveira, a vice-prefeita de Salvador Célia Sacramento, o chefe de gabinete da Secretaria Estadual de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), Ataide Lima, o superintendente da Secretaria Estadual de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH), Ailton Ferreira, além de professores, gestores e a sociedade civil.

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