Qua
, 06/03/2013 às 19:49
Marcelo Portela e Aline Reskalla | Agência Estado
O atleta foi o primeiro dos nove acusados do caso a acusar nominalmente Bola, que responde a outros processos por assassinato, inclusive com ocultação de cadáver, como é o caso de Eliza, morta em 10 de junho de 2010 e cujo corpo nunca foi encontrado. Bruno está preso desde o mês seguinte, mas até então negava a morte da ex-amante, que exigia dinheiro do jogador por causa do filho que tiveram e que hoje está com a mãe da vítima, Sônia Fátima de Moura, que acompanhou o depoimento sentada atrás de Bruno.
Macarrão também havia confessado que Eliza foi assassinada durante julgamento realizado em novembro, mas afirmou que Bruno foi o mandante do crime, assim como do sequestro e cárcere privado da jovem. "Cadê Eliza? Pelo amor de Deus, o que vocês fizeram com ela?" alegou ter dito o goleiro a Macarrão e a seu primo Jorge Luiz Lisboa Rosa ao vê-los voltando para o sítio em Esmeraldas com o filho de Eliza no colo, mas sem a mãe. "Perguntei a ele (Macarrão) por que fez isso. Não tinha necessidade", declarou o goleiro. "A menina estava demais. Estava atrapalhando nossos planos, nossos projetos", teria respondido Macarrão, segundo o depoimento do jogador, que era capitão do Flamengo e tinha proposta para atuar em uma equipe da Europa quando Eliza foi morta.
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Bruno descreve como Eliza foi assassinada
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Bruno nega ser o mandante do assassinato de ElizaDurante o questionamento, o goleiro praticamente ratificou todo o depoimento prestado por Jorge, o primeiro a admitir o crime, ocorrido quando ele tinha 17 anos - o que lhe rendeu pouco mais de dois anos de internação como medida socioeducativa. Mas o goleiro negou que Eliza tivesse sido sequestrada e tentou mostrar preocupação com a mulher, a quem alegou ter dado R$ 30 mil para "resolver problemas pessoais". Ele também disse que ela ganharia um apartamento em Minas Gerais para morar com o filho do casal.
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