Cidade
por
Naira Sodré
Publicada em 05/03/2013 00:09:00
Foto: Francisco Galvão
Os vigilantes fizeram passeata pelo centro de Salvador
Sem acordo, os vigilantes voltaram a realizar uma passeata pelo centro da cidade,
nessa segunda-feira (4/3). Eles saíram da sede do Sindicato, situado à
Rua do Gravatá, e seguiram para o Centro Histórico no Pelourinho.
Segundo o diretor do sindicato da categoria, Paulo Brito, a greve continua pelo menos até a quinta-feira, dia 7, quando haverá uma nova rodada de negociações na sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT).
A última negociação, mediada pela desembargadora, presidente do TRT –BA, Vânia Chaves, terminou sem acordo e a greve tem afetado o funcionamento de bancos, de outros órgãos e causando transtornos à população na hora de fazer pagamentos ou tentar sacar dinheiro.
De acordo com Paulo Brito, diretor do Sindvigilantes - Ba, a legitimidade da greve ainda será julgada na próxima audiência do dia 7 e o advogado da categoria, Nei Viana, já entrou com recurso contra a liminar, já que o sindicato cumpre a lei mantendo 50% da categoria no trabalho.
Brito diz ainda que a questão de abertura das agências bancárias é complicado, já que as agências, dependendo do tamanho, funcionam com dois ou quatro vigilantes. E, cumprindo a Lei, é colocada a metade – onde trabalham dois, tem um e onde trabalham 4 tem dois – No entanto, por decisão dos bancos, as agências continuam fechados, por acharem que o plano de segurança foi quebrado.
Cumprimento da lei
De acordo com o presidente do Sindicato, José Boaventura, a greve continua por intransigência do sindicato patronal por não querer pagar adicional de periculosidade. “O sindicato dos profissionais entende que a lei tem que ser cumprida. O adicional de periculosidade tem que ser pago, até porque as empresas já pagam o adicional de risco de vida, reconhecendo que a atividade de vigilante é uma atividade de risco”, disse.
Acrescentou ainda que a categoria dos vigilantes pede o pagamento da periculosidade com a compensação dos 18% do risco de vida, o que representaria o complemento de mais 12% no salário dos profissionais. “O sindicato entende que a melhor solução é uma solução negociada. E há notícias inclusive de que, em 13 ou 14 estados, já foram feitos acordos para pagar esse adicional de periculosidade”, complementa.
Para o sindicato das empresas, o adicional de periculosidade deve ser referente ao local em que se exerce a atividade e não à função em si. Na posição dos empresários, o pagamento pedido é irregular, mas será obedecido caso a Justiça julgue necessário.
A mobilização dos vigilantes continua afetando o funcionamento de agências bancárias na Bahia. Em relação aos postos da Previdência Social em Salvador, unidades localizadas nos bairros do Bonfim, Mercês, Periperi e um dos centros que funcionam em Brotas continuam com o atendimento suspenso.
Os estabelecimentos instalados no Comércio, Centro Histórico, Itapuã e a outra unidade de Brotas estão funcionando parcialmente, com prioridade para os serviços agendados.
Segundo o diretor do sindicato da categoria, Paulo Brito, a greve continua pelo menos até a quinta-feira, dia 7, quando haverá uma nova rodada de negociações na sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT).
A última negociação, mediada pela desembargadora, presidente do TRT –BA, Vânia Chaves, terminou sem acordo e a greve tem afetado o funcionamento de bancos, de outros órgãos e causando transtornos à população na hora de fazer pagamentos ou tentar sacar dinheiro.
De acordo com Paulo Brito, diretor do Sindvigilantes - Ba, a legitimidade da greve ainda será julgada na próxima audiência do dia 7 e o advogado da categoria, Nei Viana, já entrou com recurso contra a liminar, já que o sindicato cumpre a lei mantendo 50% da categoria no trabalho.
Brito diz ainda que a questão de abertura das agências bancárias é complicado, já que as agências, dependendo do tamanho, funcionam com dois ou quatro vigilantes. E, cumprindo a Lei, é colocada a metade – onde trabalham dois, tem um e onde trabalham 4 tem dois – No entanto, por decisão dos bancos, as agências continuam fechados, por acharem que o plano de segurança foi quebrado.
Cumprimento da lei
De acordo com o presidente do Sindicato, José Boaventura, a greve continua por intransigência do sindicato patronal por não querer pagar adicional de periculosidade. “O sindicato dos profissionais entende que a lei tem que ser cumprida. O adicional de periculosidade tem que ser pago, até porque as empresas já pagam o adicional de risco de vida, reconhecendo que a atividade de vigilante é uma atividade de risco”, disse.
Acrescentou ainda que a categoria dos vigilantes pede o pagamento da periculosidade com a compensação dos 18% do risco de vida, o que representaria o complemento de mais 12% no salário dos profissionais. “O sindicato entende que a melhor solução é uma solução negociada. E há notícias inclusive de que, em 13 ou 14 estados, já foram feitos acordos para pagar esse adicional de periculosidade”, complementa.
Para o sindicato das empresas, o adicional de periculosidade deve ser referente ao local em que se exerce a atividade e não à função em si. Na posição dos empresários, o pagamento pedido é irregular, mas será obedecido caso a Justiça julgue necessário.
A mobilização dos vigilantes continua afetando o funcionamento de agências bancárias na Bahia. Em relação aos postos da Previdência Social em Salvador, unidades localizadas nos bairros do Bonfim, Mercês, Periperi e um dos centros que funcionam em Brotas continuam com o atendimento suspenso.
Os estabelecimentos instalados no Comércio, Centro Histórico, Itapuã e a outra unidade de Brotas estão funcionando parcialmente, com prioridade para os serviços agendados.
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