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As empresas teriam mediado a produção de shows superfaturados no Rio Grande do Norte
Foto ilustrativa de um mega evento.
Da RedaçãoAtualizado 13h04
Mais de 151 promotores de Justiça, juntamente com representantes da Polícia Federal, realizam uma operação na manhã desta terça-feira (9) para combater o superfaturamento em verbas públicas em todo o país. Batizada de "Máscara Negra", a ação cumpriu cinco mandados de busca e apreensão na Bahia: quatro deles em Salvador e um outro no município de Serrinha, a 173 km da capital. A operação investiga corrupção e desvio de verbas neste esquema em 12 estados brasileiros.
Mais de 151 promotores de Justiça, juntamente com representantes da Polícia Federal, realizam uma operação na manhã desta terça-feira (9) para combater o superfaturamento em verbas públicas em todo o país. Batizada de "Máscara Negra", a ação cumpriu cinco mandados de busca e apreensão na Bahia: quatro deles em Salvador e um outro no município de Serrinha, a 173 km da capital. A operação investiga corrupção e desvio de verbas neste esquema em 12 estados brasileiros.
Na
Bahia, o Ministério Público do Estado afirma que o papel dos promotores
envolvidos é o de coletar documentos, contratos e discos rígidos para
averiguar se houve superfaturamento em shows contratados por municípios
do Rio Grande do Norte e intermediados por empresas de produção de
eventos baianas. Se comprovado, o Ministério Público irá determinar o
prejuízo aos cofres públicos e repassar os dados ao Rio Grande do Norte,
para que sejam tomadas as ações cabíveis.
Segundo o UOL, cada um dos escritórios investigados
administra de duas a cinco bandas. Os artistas não seriam beneficiados
pelo esquema criminoso, mas as prefeituras e os empresários
intermediadores, que ficavam com o valor excedente do superfaturamento.
Os shows teriam acontecido nos últimos dois anos e o material coletado
pela PF e pelo MP deve levar pelo menos 60 dias para ser analisado.
Três promotores da Bahia participam da operação: Ariomar Figueiredo, Marcos Pontes e Gervásio Lopes, todos integrantes do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações Criminais (Gaeco).
Três promotores da Bahia participam da operação: Ariomar Figueiredo, Marcos Pontes e Gervásio Lopes, todos integrantes do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações Criminais (Gaeco).
Brasil
Mais de 1200 policiais integram a operação "Máscara Negra" em todo o país, que tem por objetivo analisar um gasto de verbas públicas que ultrapassa R$ 1,1 bilhão. Segundo o jornal O Estado de São Paulo, o valor é decorrente de desvios nos municípios e estados, pagamento de propinas, superfaturamento de produtos e serviços, utilização de empresas fantasmas, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito.
Ao todo, deverão ser cumpridos 86 mandados de
prisão, 311 de busca e apreensão, 65 bloqueio de bens e mais 20 mandados
de afastamento das funções públicas. Além da Bahia, a operação
acontecem em outros 10 estados, dentre eles Espírito Santo, Mato Grosso,
Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Norte e Rondônia.
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