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Após o evento religioso, também serão realizadas homenagens artísticas a partir das 9h30
Foto: Divulgação
Da Redação
Nesta terça-feira (4), o corpo do bailarino,
coreógrafo e educador Augusto Omolú será sepultado às 11h30 no
Cemitério da Ordem 3ª Secular de São Francisco, na Quinta dos Lázaros. A
família confirmou que será realizada uma missa no local às 9h.
Após o evento religioso, também serão realizadas
homenagens artísticas a partir das 9h30. O Balé Teatro Castro Alves vai
fazer uma leitura ressaltando a importância de Omolú para a história e
o crescimento da companhia, integrantes do Bloco Muzenza farão um
repicar de tambores para em tributo ao artista, o percussionista
Jorjão Bafafé, diretor do bloco Ókambí, e o dançarino Elísio Pitta vão
se unir para homenagear o amigo com um número de improvisação que
misturará dança e música.
O velório de Augusto Omolú acontece desde às 16h desta segunda-feira (3) no Foyer do TCA e segue durante toda a madrugada. O bailarino foi encontrado morto no último domingo, 2 de junho.
Omolú foi assassinado a facadas na madrugada de
ontem, no sítio em que residia, em Buraquinho, Lauro de Freitas. Quem
encontrou o corpo de Augusto na Chácara Omolú, foi o caseiro André Luiz
Santos Caribé, por volta das 8h. Caribé conhecia Augusto há dois
anos, mas trabalhava com ele há apenas três meses.
Na manhã de hoje, um grupo com cerca de 100 pessoas, entre amigos e familiares, fez uma manifestação na frente da Escola de Dança da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) em protesto a morte do bailarino. Vestidos de branco e com cartazes, os manifestantes pediam investigação e e atenção com a violência.
Na manhã de hoje, um grupo com cerca de 100 pessoas, entre amigos e familiares, fez uma manifestação na frente da Escola de Dança da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) em protesto a morte do bailarino. Vestidos de branco e com cartazes, os manifestantes pediam investigação e e atenção com a violência.
Investigação
Segundo o delegado titular da 23ª Delegacia Territorial em Lauro de Freitas, Joelson Reis, a vítima foi esfaqueada na região da nuca, na boca e na barriga. “Presumimos que ele foi golpeado por trás”, explica. Omolú foi encontrado de barriga para cima, e vestindo apenas uma cueca, no espaço entre a cozinha e a sala de jantar da casa. “Nossas primeiras investigações apontam que ele estava vivo até as quatro horas da manhã”, informa o delegado. Segundo ele, nada foi roubado.
A polícia trabalha com duas linhas de investigação:
crime passional ou vingança; e caso, durante a investigação, seja
identificado que houve roubo, latrocínio. A investigação ainda não
aponta suspeitos.
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