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Uma das pessoas que prestou depoimento foi Anderson de Souza, 37 anos, que estava no palco
Da Redação
A Polícia Civil de Campinas descartou nesta
quarta-feira (10) que alguém que estava em cima do palco no show do
funkeiro Daniel Pedreira Pellegrine, 20 anos, tenha participado no
momento do crime. O delegado Rui Pegolo, responsável pelo caso, ouviu
seis pessoas em depoimento hoje e falou sobre a morte do MC Daleste.
"Os depoimentos dos que estavam no palco são
verossímeis, então descartamos a participação deles no crime", disse
Pegolo. "Mas não descartamos nenhuma hipótese. É prematuro dizer que
foi passional, por desavença ou qualquer outro motivo", acrescentou
para a Folha Online. "O atirador é profissional", reiterou o delegado
Pegolo.
Para Pegolo, o assassino estudou bem o local antes
do crime. "O atirador não estava infiltrado entre os frequentadores,
entre os fãs da vítima. Ele preparou, se equipou e isso demonstra um
grau de conhecimento no mundo do crime, isso demonstra que o crime foi
premeditado", disse ao G1.
Uma das pessoas que prestou depoimento foi Anderson
de Souza, 37 anos, que estava no palco. Funcionário público, Anderson é
presidente da associação de moradores da CDHU e foi espontaneamente
prestar esclarecimentos à polícia.
Souza disse que chegou a ser atingido por um
fragmento possivelmente de uma das balas disparadas e chegou a mencionar
isso com outras pessoas no palco. Apesar disso, ele disse que não
chegou a ter tempo de avisar MC Daleste sobre os tiros.
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