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Rapaz foi convidado a participar de um desfile de moda da Intercoiffure Regional Rio de Janeiro
10.09.2013 | Atualizado em 10.09.2013 - 14:06
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Foto: Rochelli Tavares/Divulgação
Anderson é filho do ajudante de pedreiro
Da Redação
Anderson Dias, de 21 anos, filho do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, foi convidado a participar de um desfile de moda da Intercoiffure Regional Rio de Janeiro, em parceria com o Instituto Zuzu Angel. O jovem fez a prova de roupas na manhã desta terça-feira (10) para sua estreia na passarela.
Anderson é um dos seis filhos do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, 43, que está desaparecido desde 14 de julho quando foi levado para a sede da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da Rocinha por policiais militares. O paradeiro de Amarildo ainda é desconhecido.
Na noite de domingo (8), investigadores da Divisão de Homicídios (DH) da Polícia Civil do Rio realizaram a segunda parte da reconstituição do sumiço de Amarildo, na Favela da Rocinha. O trabalho durou cerca de seis horas.
Os policiais refizeram o trajeto da viatura da PM prefixo 54-6014, que levou Amarildo do Centro de Comando e Controle (onde são monitoradas as imagens das câmeras de segurança da Rocinha) à sede da UPP. Os agentes também estiveram na zona portuária, no centro e na zona sul - locais onde a mesma viatura esteve nas horas posteriores ao sumiço de Amarildo.
A Justiça do Rio deferiu pedido de antecipação de tutela para obrigar o Estado do Rio de Janeiro a pagar pensão mensal no valor de um salário mínimo, a título de pensão alimentícia, aos parentes de Amarildo. O Estado também deverá fornecer tratamento psicológico, no valor de R$ 300 por consulta, aos familiares do pedreiro. A ordem é do desembargador Lindolpho Marinho, da 16ª Câmara Cível.
O magistrado modificou decisão do juízo da 4ª Vara de Fazenda Pública, que havia negado os pedidos dos familiares da vítima. “Não é difícil imaginar uma família humilde, pobre, tendo como moradia apenas um cômodo, de futuro incerto e sem esperança de dias melhores, que repentinamente se confronta com angustiante e desesperador acontecimento: o seu chefe é levado pela autoridade policial, que lhe deve custodiar e simplesmente desaparece. Presenciado o evento por várias testemunhas ainda assim as autoridades dizem desconhecer o destino ou o paradeiro do referido cidadão. Aparelhos de vigília e localização, coincidentemente, naquele dia e naquela hora, deixam de funcionar. Tudo isso leva a crer fielmente que esta família necessita com urgência de amparo. O Estado do Rio de Janeiro, por ato de sua Polícia Militar, é que aparece como parte deste infausto acontecimento”, escreveu o desembargador, em sua decisão. Com informações do Estadão Conteúdo.
Anderson Dias, de 21 anos, filho do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, foi convidado a participar de um desfile de moda da Intercoiffure Regional Rio de Janeiro, em parceria com o Instituto Zuzu Angel. O jovem fez a prova de roupas na manhã desta terça-feira (10) para sua estreia na passarela.
Anderson é um dos seis filhos do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, 43, que está desaparecido desde 14 de julho quando foi levado para a sede da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da Rocinha por policiais militares. O paradeiro de Amarildo ainda é desconhecido.
Na noite de domingo (8), investigadores da Divisão de Homicídios (DH) da Polícia Civil do Rio realizaram a segunda parte da reconstituição do sumiço de Amarildo, na Favela da Rocinha. O trabalho durou cerca de seis horas.
Os policiais refizeram o trajeto da viatura da PM prefixo 54-6014, que levou Amarildo do Centro de Comando e Controle (onde são monitoradas as imagens das câmeras de segurança da Rocinha) à sede da UPP. Os agentes também estiveram na zona portuária, no centro e na zona sul - locais onde a mesma viatura esteve nas horas posteriores ao sumiço de Amarildo.
A Justiça do Rio deferiu pedido de antecipação de tutela para obrigar o Estado do Rio de Janeiro a pagar pensão mensal no valor de um salário mínimo, a título de pensão alimentícia, aos parentes de Amarildo. O Estado também deverá fornecer tratamento psicológico, no valor de R$ 300 por consulta, aos familiares do pedreiro. A ordem é do desembargador Lindolpho Marinho, da 16ª Câmara Cível.
O magistrado modificou decisão do juízo da 4ª Vara de Fazenda Pública, que havia negado os pedidos dos familiares da vítima. “Não é difícil imaginar uma família humilde, pobre, tendo como moradia apenas um cômodo, de futuro incerto e sem esperança de dias melhores, que repentinamente se confronta com angustiante e desesperador acontecimento: o seu chefe é levado pela autoridade policial, que lhe deve custodiar e simplesmente desaparece. Presenciado o evento por várias testemunhas ainda assim as autoridades dizem desconhecer o destino ou o paradeiro do referido cidadão. Aparelhos de vigília e localização, coincidentemente, naquele dia e naquela hora, deixam de funcionar. Tudo isso leva a crer fielmente que esta família necessita com urgência de amparo. O Estado do Rio de Janeiro, por ato de sua Polícia Militar, é que aparece como parte deste infausto acontecimento”, escreveu o desembargador, em sua decisão. Com informações do Estadão Conteúdo.
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