Paginas

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Ação promete recuperar pavimento de 230 ruas


Seg , 25/02/2013 às 22:52 | Atualizado em: 25/02/2013 às 23:41

Luan Santos

  • Raul Spinassé | Ag. A TARDE
    Buracos atrapalham o trânsito na Av. San Martin
No prazo de 45 dias, a prefeitura pretende recuperar a pavimentação de 230 ruas. A reparação de trechos como a Avenida San Martin, com  problema crônico de danos à pavimentação, ainda não tem data agendada. A prefeitura diz que recuperou 120 ruas como parte da Operação Tapa-Buracos. O total  equivale a 170 quilômetros.
Segundo Antônio Carlos Batista Neves,  titular da Superintendência de Conservação e Obras Públicas (Sucop), o projeto possui um cronograma que é atualizado todos os dias. Hoje, entre as ruas que vão receber a ação estão a Thomaz Gonzaga, em Pernambués,  Rua Edson Saldanha, em Cosme de Farias, e Rodovia A, em Boa Vista de São Caetano. A ideia é privilegiar  tanto áreas nobres como regiões periféricas da cidade, conforme o superintendente.
A reportagem percorreu, além da San Martin,  trechos da Cidade Baixa, como Bonfim, Roma e Uruguai. Todos estes locais têm ruas com a pavimentação estragada por diversos buracos.

Saiba mais

Conforme Batista Neves, há obras previstas para estas áreas, mas sem data. "Estamos realizando a operação nas áreas de grande circulação de veículos para facilitar o tráfego", afirmou Batista Neves.
Pituba, Itapuã, Cajazeiras, região do subúrbio e Centro da cidade já foram atendidas.
Crítica - O diretor da Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Luiz Edmundo Campos, diz que, historicamente, operações como esta não apresentam resultados eficazes.  "Se não fizer o tratamento adequado do local e não fizer a compactação correta, o buraco volta", explicou.
Campos explicou que a recorrência de buracos nas ruas da capital é consequência de pavimentação antiga. "O ideal é colocar  uma nova camada de pavimentação a cada dez anos, mas temos pistas com mais de 20 anos sem renovar o asfalto", avaliou.
O titular da Sucop diz  que o trabalho é feito para durar, mas a ação não é permanente. A novidade, segundo Batista Neves, é o acompanhamento que a Sucop vem realizando dos serviços  executados por empresas terceirizadas. "Vamos às ruas para saber  quantas toneladas de asfalto serão utilizadas. A ideia é evitar  desperdício de dinheiro".

Nenhum comentário:

Postar um comentário