Estava programado para as CHAVES serem entregues hoje no Ginásio de Esportes. Seriam contempladas quase 500 famílias em Lauro de Freitas.
Um condomínio do programa Minha Casa,
Minha Vida foi ocupado por dezenas de famílias do Movimento dos Sem Teto
da Bahia (MSTB) na tarde deste domingo (3). De acordo com a Central de
Polícia, cerca de 50 pessoas invadiram o conjunto habitacional por volta
das 15h em Capelão, bairro de Lauro de Freitas-BA. Os ocupantes se
instalaram em apartamentos do residencial Lauro de Freitas-I, que
pertence a Caixa Econômica Federal. Viaturas da Polícia Militar da
região também estão no local monitorando a situação.
"Estamos cadastrados no programa Minha Casa, Minha Vida desde 2009, e
até hoje não fomos contemplados", relata uma das lideranças do MSTB,
Miralva Nascimento. "O Movimento resolveu ocupar o residencial porque
nós soubemos que o condomínio estava pronto e fechado há algum tempo,
completamente abandonado".
Ainda de acordo com Miralva, os manifestantes esperam que o poder
público permita que eles possam permanecer no local. "Nosso movimento é
pacífico e visa apenas assegurar o direito a uma moradia digna. Não
queremos e não forçaremos um confronto com a polícia militar que deve
garantir nossa segurança e não oprimir nosso povo", afirma a liderança
comunitária.
Situação semelhante aconteceu no Condomínio Maria de Lourdes, em Fazenda
Grande IV, quando ele virou palco de uma disputa pela casa própria.
Cerca de 200 famílias ocuparam apartamentos do residencial no dia 17 de
fevereiro, e permaneceram no local por cerca de duas semanas.
Na próxima semana, a Polícia Federal deve executar, no pedido de
reintegração de posse do conjunto habitacional do Programa Minha Casa,
Minha Vida, na Fazenda Grande IV. Os manifestantes reclamam da demora
para serem contemplado no programa gerido pela Caixa Econômica Federal e
pedem informações sobre a situação no cadastro.
“Um grupo de cerca de 200 famílias cumpriu o acordo e deixou os
apartamentos, mas acredito que umas 15 constituíram advogado e
resistiram à determinação de oficiais da Polícia Federal que estiveram
no local quinta-feira”, conta a defensora pública Melisa Teixeira,
responsável pelas negociações.
A Conder, responsável pelo cadastramento na Bahia, tem 60 dia após 31 de
março para informar às famílias qual a sua posição no cadastro e
atualizar a posição de famílias que atendem os requisitos do Governo
Federal. Com informações do Correio da Bahia.
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