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terça-feira, 26 de março de 2013

Almoço da Semana Santa custa a partir de R$ 80

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Os produtos tiveram aumento médio de 19%, segundo pesquisa da FGV

26.03.2013 | Atualizado em 26.03.2013 - 07:21
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Renato Alban
renato.alban@redebahia.com.br

A famosa bacalhoada da Sexta-Feira da Paixão  vai custar mais caro ao bolso dos brasileiros este ano. De acordo com pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV), os produtos da cesta da Semana Santa tiveram aumento de 19% em relação a 2012. O CORREIO foi ontem a três supermercados e à Central de Abastecimento do Ogunjá (Ceasa) conferir o valor dos principais produtos. Na capital baiana, os soteropolitanos vão gastar pelo menos R$ 80 para garantir a ceia.

“Está muito caro. Não baixa nada. Geralmente já nem faço muita coisa (na Páscoa)”, diz a autônoma Noraildes da Silva, 44 anos. Já o vendedor Everaldo Ribeiro, 35, comprou três postas de bacalhau. “O preço está razoável. Aumentou pouco”, opinou Everaldo. A divergência se dá por conta da variação do preço do peixe entre os mercados.



O consumidor que não pesquisar pode chegar a pagar R$ 10 a mais pelo quilo do peixe. No Extra da Vasco da Gama, o quilo do bacalhau Saithe custa R$ 27,89 enquanto no G Barbosa do Iguatemi o produto está por R$ 19,90. “Tem que sair da zona de conforto e pesquisar”, aconselha o economista Reinaldo Domingos, especialista em educação financeira.

Quem prefere fazer moqueca no lugar da bacalhoada também deve ficar atento. O camarão (400 g) no Hiper Bompreço da Garibaldi, por exemplo, chega a custar quase o dobro do produto no G Barbosa.

Preço do ovo de Páscoa sobe 6,42% em 2013, revela FGV
O ovo de Páscoa está 6,42% mais caro em comparação ao ano passado, revelou pesquisa divulgada ontem pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O aumento supera a inflação acumulada pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC/FGV) entre março de 2012 e fevereiro de 2013, que foi de 6,04%. Salvador foi uma das sete capitais pesquisadas pela FGV.



A menos de uma semana da Páscoa, os consumidores reclamam dos preços. “É um absurdo e o pior é que as crianças não entendem. Como é só uma vez por ano, a gente dá um jeitinho pra comprar”, conta a auxiliar de secretaria Ilza Maria Sacramento, 51 anos, que tem um neto de 7. “Tem que achar os mais em conta, porque tem alguns que parecem ser feitos de ouro”, reclama Ilza. A variação de preços, no entanto, não se dá apenas por conta do modelo.

O consumidor também deve ficar atento às diferenças entre os supermercados. A dona de casa Lília Lima, 44, contou que tenta convencer a filha para trocar o ovo por uma barra ou uma caixa de chocolate, mas Tayne, 7, não aceita. Apesar da tarefa ser difícil, vale a pena tentar convencer os pequenos. Em pesquisa realizada ontem com três modelos diferentes de ovos, o preço do quilo do chocolate do ovo foi, em média, 85,6% mais caro em comparação ao valor do quilo da barra.

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