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terça-feira, 5 de março de 2013

Emiliana Assunção ganha a eleição suplementar e é prefeita de Camamu


Política
Publicada em 04/03/2013 00:07:00
Mesmo tendo obtido a maioria dos votos válidos no último mês de outubro, Emiliana Assunção (PP), mais conhecida como Emiliana de Zequinha não tomou posse como prefeita de Camamu. Na ocasião, mais de 50% dos votos do município foram para candidatos considerados inaptos pela Justiça Eleitoral e uma nova eleição foi convocada para esse domingo (3/3).
Apuradas as urnas, Emiliana Assunção, agora tendo o próprio sobrenome na candidatura, foi confirmada como chefe do Executivo da cidade, com 7.677 votos, quase dois mil votos a mais do que no primeiro pleito. Nele, Emiliana substituiu o irmão, Zequinha da Mata, considerado “Ficha Suja” pouco antes da eleição.
Inicialmente com seis opções de candidatura, os eleitores chegaram no dia da eleição suplementar com apenas quatro concorrentes – Chico Vasconcelos (PMDB) e José Wilton Sacramento Hora (PHS) desistiram da disputa. Restaram a vitoriosa Emiliana, Luizinho da Luz (PT), Noélia Nascimento (PRP) e Gilmar Evangelista Santos (PSOL).
Dessa vez, o único a apresentar problemas para registro de candidatura foi o candidato do PSOL, que não teve o número de votos divulgados pelo Tribunal Regional Eleitoral – a candidatura dele segue sub-júdice.
O petista Luizinho ficou em segundo lugar nas urnas, obtendo cerca de 41% do eleitoral ou 6.462 votos. A candidata do PRP ficou com pouco mais de 10% dos votos válidos, ficando na terceira posição, numa eleição que teve comparecimento de 68,8% dos votantes. Votos brancos e nulos somados corresponderam a menos de 6% do total.
A cidade de pouco mais de 35 mil habitantes foi uma das nove cidades brasileiras que fizeram eleição suplementar ontem – a única da Bahia, pois Muquém do São Francisco, que também precisará passar pelo processo, realiza a votação apenas no dia 07 de abril.
Além da necessidade de realizar duas eleições para ter um prefeito, Camamu ficou conhecida recentemente no cenário baiano após as sucessivas batalhas jurídicas envolvendo a cassação ex-prefeita Ioná Queiroz (PT), que apoiava o candidato que ficou em segundo lugar.
A posse da nova prefeita acontece no dia 20 de março. Até lá, o município segue sob administração do presidente da Câmara de Vereadores, Ednaldo de Jesus Souza. A eleição suplementar realiza ontem custou, aos cofres públicos, mais de R$ 70 mil, valor equivalente a R$ 2,80 por eleitor.

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