terça-feira, 12 de março de 2013
Empresa americana fundada em
2002, a Telexfree tem se tornado uma febre por prometer enriquecimento
rápido para os que se associarem, fizerem publicidade e prospectarem
novos “divulgadores” para a marca. No entanto, órgãos públicos
desconfiaram que se tratava do esquema de pirâmide e a Telexfree
tornou-se alvo de investigações pelos Ministérios Públicos de quatro
Estados (AC, BA, ES e MT), além do Procon-PE. Esse método consiste em um
negócio que oferece chances milagrosas de lucro – desde que o
interessado invista uma quantia no empreendimento e traga outras pessoas
para participar. O sistema é considerado insustentável e funciona à
base de novos investidores. Os primeiros envolvidos investem e conseguem
lucrar ao recrutar outros participantes. No entanto, quanto maior o
alcance da pirâmide, menos sustentável ela fica, pois depende dos
investimentos posteriores. Sem novos investimentos, a grande parcela dos
envolvidos fica no prejuízo. Apesar de a Telexfree ser novidade, quase
metade da população do município de Maragojipe, no Recôncavo Baiano, já
foi prejudicada em 2009 com o sistema de pirâmide, na época chamado de
Caixa Cooperativa.
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