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Segundo a TAM, ocorreu um erro no sistema de disponibilização de tarifas, causando uma grande diferença nos preços
Folhapress
O DPDC (Departamento de Proteção e Defesa do
Consumidor), da Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da
Justiça, notificou a TAM hoje para prestar esclarecimentos sobre a venda de passagens até 400% mais caras para brasileiros.
Matéria da Folha de S.Paulo publicada ontem apontava a diferença entre o
preço das passagens disponíveis para brasileiros e estrangeiros.
Segundo a TAM, ocorreu um erro no sistema de
disponibilização de tarifas, causando uma grande diferença nos preços,
para iguais trechos, nos sites do Brasil e do exterior. Uma das rotas
mais caras do Brasil, a ponte aérea entre Congonhas e Santos Dumont,
saía a R$ 232 para quem comprasse o bilhete no site da empresa dedicado
aos Estados Unidos, para embarcar no mesmo dia - o que em geral tornaria
a passagem muito mais cara.
Para brasileiros, no entanto, o mesmo voo custa 400%
a mais: R$ 1.263, com taxas. Após a notificação, a companhia aérea terá
dez dias para responder aos questionamentos do DPDC. Em nota, o
Ministério da Justiça aponta que se for constatado que a TAM mantinha
práticas discriminatórias, a companhia aérea pode ser multada em mais de
R$ 6 milhões. A história veio à tona na tarde de ontem, quando uma
campanha no Facebook acusou a TAM de praticar preços distintos para o
mesmo produto.
A TAM afirmou, ontem, em nota, que o erro foi
temporário e já foi corrigido. Ela destacou ainda que “trabalha com o
conceito de composição dinâmica de preços, tanto no mercado brasileiro
quanto no exterior. Sendo assim, o que determina o valor das passagens é
a demanda de cada perfil de passageiro e a oferta disponível, o que
pode variar de acordo com cada mercado”. De acordo com a companhia, por
isso, “o site da TAM possui versões para cada país em que a empresa
opera, obedecendo às legislações locais. Cada uma das versões só permite
compras com cartões de crédito emitidos no país selecionado pelo
cliente”.
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