Esportes
Alguns tricolores ignoraram a campanha “Público Zero” divulgada nas redes sociais durante a última semana
20.05.2013 | Atualizado em 20.05.2013 - 06:22
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Foto: Robson Mendes
Omar perde o título e ainda toma olé do cachorrinho intruso que entrou em campo
Daniela Leone *
daniela.leone@redebahia.com.br
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A esperança do técnico em eletroeletrônica Carlos
Alberto Saturnino só morreu após o apito final. Não, ele não acreditava
que o Bahia seria campeão, mas sim que poderia vencer o último Ba-Vi do
Campeonato Baiano deste ano. “Na verdade é impossível dar cinco, mas dá
pra pelo menos colocar água na cerveja”, disse, logo após o intervalo do
jogo, que terminou empatado em 1x1.
Ele e outros 43 tricolores ignoraram a campanha
“Público Zero” divulgada nas redes sociais durante a última semana e
foram ao Barradão para torcer pelo Bahia de perto.
Assim como Carlos, o pedreiro Edson França não
acreditava que o Bahia tivesse condições de reverter a vantagem do
Vitória para ficar com o título. Mesmo assim, não conseguiu abandonar o
clube do coração. “Não acreditava, vim porque sou Bahia mesmo. Não
consigo abandonar”, disse. “Precisa de mudança tanto na administração
quanto no time. Hoje o Bahia não é mais o Bahia que era há 30 anos”,
lamentou.
Mesmo chateado, o funcionário público Edvaldo Costa,
51 anos, se deslocou de Cruz das Almas a Salvador para ver o clássico
na arquibancada do Barradão. “Eu sou um tricolor que já viu muitas
glórias e hoje vejo o Bahia nessa situação. Tem que tirar essa panelinha
do Bahia. O time tem tantas glórias e tá passando por essa panelinha.
Tem que mudar a diretoria”, disse. Foram disponibilizados 3.500
ingressos para a torcida do Bahia. Até sábado, apenas quatro ingressos
tinham sido vendidos.
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