Notícias
Para familiares e enfermeira, caso é um milagre
10.07.2013 | Atualizado em 10.07.2013 - 20:31
Visualizações: 1089
Visualizações: 1089
Da Redação
Um bebê considerado morto em um hospital de Joaquim
Távora, no interior do Paraná, foi encontrado com vida na capela do
hospital três horas depois. O caso aconteceu na segunda-feira (8), data
em que a menina nasceu. Ela segue internada em estado grave na Unidade
de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Infantil Sagrada Família, em
Londrina.
Segundo reportagem do G1, a menina nasceu viva, mas a
equipe médica constatou que ela não respirava. Um médico foi chamado
para assistir a equipe, que fez várias tentativas para reanimar o bebê,
sem sucesso. Eles pararam ao perceber a ausência de sinais vitais da
menina. "Eu posso garantir: a criança estava morta. As pupilas não
respondiam mais à luz. Todos os sinais comprovavam que não havia mais
vida", diz a enfermeira Ana Cláudia Oliveira, presente no parto.
Como se tratava de uma criança, a enfermeira
solicitou que o corpo seguisse para a capela do hospital. "É um anjinho,
uma criança. Não queria que fosse para o necrotério", conta. Uma
auxiliar de enfermagem ainda limpou a menina e a vestiu com uma roupa
para o enterro. "Eu vi. Ela estava roxinha, completamente morta".
Três horas depois, no entanto, a avó da menina, a
dona da funerária contratada e a própria enfermeira perceberam que a
menina mexia as pernas - ela estava enrolada em um cobertor no altar.
"Quando eu vi, não sabia se ficava feliz ou triste. Fiquei sem reação",
relembra a avó, Eliza Cabral Silva. "Não acreditava no que estava vendo.
Foi Deus".
A opinião é a mesma da enfermeira. "Não há
explicação médica. Eu, pessoalmente, só posso acreditar que foi um
milagre", acredita. A dona da funerária, Rosiles Ferro, também
demonstrou emoção com o caso. "A avó me ligou para buscar o corpo e eu
fui. Chegando lá, encontrei o corpo da menina em cima do altar da
capela. De repente, vimos que ela ergueu a perninha. Nós nem
acreditamos. Ela estava respirando. Nos abraçamos e começamos gritar:
'Ela está viva, ela está viva!'", conta.
Segundo o Hospital Infantil Sagrada Família, a
criança, que respira com a ajuda de aparelhos, ainda não tem diagnóstico
confirmado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário